sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Nunca se roubou tão pouco


Nunca se roubou tão pouco
Não sendo petista, e sim tucano, sinto-me à vontade para constatar que essa onda de prisões de executivos é um passo histórico para este país
Nossa empresa deixou de vender equipamentos para a Petrobras nos anos 70. Era impossível vender diretamente sem propina. Tentamos de novo nos anos 80, 90 e até recentemente. Em 40 anos de persistentes tentativas, nada feito.
Não há no mundo dos negócios quem não saiba disso. Nem qualquer um dos 86 mil honrados funcionários que nada ganham com a bandalheira da cúpula.
Os porcentuais caíram, foi só isso que mudou. Até em Paris sabia-se dos “cochons des dix pour cent”, os porquinhos que cobravam 10% por fora sobre a totalidade de importação de barris de petróleo em décadas passadas.
Agora tem gente fazendo passeata pela volta dos militares ao poder e uma elite escandalizada com os desvios na Petrobras. Santa hipocrisia. Onde estavam os envergonhados do país nas décadas em que houve evasão de R$ 1 trilhão — cem vezes mais do que o caso Petrobras — pelos empresários?
Virou moda fugir disso tudo para Miami, mas é justamente a turma de Miami que compra lá com dinheiro sonegado daqui. Que fingimento é esse?
Vejo as pessoas vociferarem contra os nordestinos que garantiram a vitória da presidente Dilma Rousseff. Garantir renda para quem sempre foi preterido no desenvolvimento deveria ser motivo de princípio e de orgulho para um bom brasileiro. Tanto faz o partido.
Não sendo petista, e sim tucano, com ficha orgulhosamente assinada por Franco Montoro, Mário Covas, José Serra e FHC, sinto-me à vontade para constatar que essa onda de prisões de executivos é um passo histórico para este país.
É ingênuo quem acha que poderia ter acontecido com qualquer presidente. Com bandalheiras vastamente maiores, nunca a Polícia Federal teria tido autonomia para prender corruptos cujos tentáculos levam ao próprio governo.
Votei pelo fim de um longo ciclo do PT, porque Dilma e o partido dela enfiaram os pés pelas mãos em termos de postura, aceite do sistema corrupto e políticas econômicas.
Mas Dilma agora lidera a todos nós, e preside o país num momento de muito orgulho e esperança. Deixemos de ser hipócritas e reconheçamos que estamos a andar à frente, e velozmente, neste quesito.
A coisa não para na Petrobras. Há dezenas de outras estatais com esqueletos parecidos no armário. É raro ganhar uma concessão ou construir uma estrada sem os tentáculos sórdidos das empresas bandidas.
O que muitos não sabem é que é igualmente difícil vender para muitas montadoras e incontáveis multinacionais sem antes dar propina para o diretor de compras.
É lógico que a defesa desses executivos presos vão entrar novamente com habeas corpus, vários deles serão soltos, mas o susto e o passo à frente está dado. Daqui não se volta atrás como país.
A turma global que monitora a corrupção estima que 0,8% do PIB brasileiro é roubado. Esse número já foi de 3,1%, e estimam ter sido na casa de 5% há poucas décadas. O roubo está caindo, mas como a represa da Cantareira, em São Paulo, está a desnudar o volume barrento.
Boa parte sempre foi gasta com os partidos que se alugam por dinheiro vivo, e votos que são comprados no Congresso há décadas. E são os grandes partidos que os brasileiros reconduzem desde sempre.
Cada um de nós tem um dedão na lama. Afinal, quem de nós não aceitou um pagamento sem recibo para médico, deu uma cervejinha para um guarda ou passou escritura de casa por um valor menor?
Deixemos de cinismo. O antídoto contra esse veneno sistêmico é homeopático. Deixemos instalar o processo de cura, que é do país, e não de um partido.
O lodo desse veneno pode ser diluído, sim, com muita determinação e serenidade, e sem arroubos de vergonha ou repugnância cínicas. Não sejamos o volume morto, não permitamos que o barro triunfe novamente. Ninguém precisa ser alertado, cada de nós sabe o que precisa fazer em vez de resmungar.

*RICARDO SEMLER, 55, empresário, é sócio da Semco Partners.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Podcast Trocando em miúdos - Disbiose e males do intestino

Reprodução do podcast Trocando em Miúdos

“Disbiose e os males modernos do intestino”


TROCANDO EM MIÚDOS com Débora fajardo “Disbiose e os males modernos do intestino”
Vamos falar sobre o intestino, um dos órgãos mais importantes do organismo. A gente pode dizer que o intestino é o grande faxineiro do organismo, aquele que tira para fora do corpo a sujeira. Daí a importância do seu bom funcionamento. A comida tem que entrar bem no nosso aparelho digestivo, receber os nutrientes e expelir bem o que não serve.
A nutricionista Nathércia Percegoni, doutora em Nutrição e professora na Universidade Federal de Juiz de Fora, nos fala sobre ele. E alerta que muitas doenças modernas, inclusive alguns casos de depressão, estão relacionados a problemas no intestino.
No intestino humano há uma população de bactérias, benéficas e maléficas. O problema começa quando as bactérias maléficas estão em número maior, se multiplicaram mais que as benéficas. Nessa situação é comum ocorrer a disbiose, uma doença típica da vida moderna. Uma série de fatores podem provocar a disbiose: o uso excessivo de medicamentos, a poluição, o consumo exagerado de alimentos industrializados, o sono ruim e o estresse, a nicotina e o álcool. Mas a alimentação é certamente um dos fatores mais graves.
Explicando melhor o que é a disbiose. Com o crescimento das bactérias maléficas, em maior número que as benéficas, formam-se uns poros no intestino. Isso permite a absorção pelo organismo de moléculas que deveriam ser eliminadas. Essas moléculas caem na corrente sanguínea e vão provocando doenças e alergias em vários órgãos. A nutricionista acredita que praticamente todas as pessoas hoje em dia têm disbiose, em maior ou menor grau. Pelo estilo de vida e a alimentação equivocada.
A melhor forma de prevenir a disbiose é consumir o menos possível os produtos industrializados, processados. Optar pelos alimentos naturais. Valorizar as feiras da sua cidade, os pequenos agricultores e produtores que vendem alimentos frescos, sem conservantes. Se quer consumir um biscoito, melhor seria fazer o biscoito em casa ou então comprar de alguém que produz. E isso vale para outros alimentos.
É preciso também consumir muita água de boa qualidade, consumir fibras e evitar medicamentos à toa. Usar remédios somente em casos de necessidade real. Outra coisa importante é o consumo de hortifrutis livres de venenos, de agrotóxicos. Se tiver a oportunidade de comprar os orgânicos, melhor. Mesmo que sejam um pouco mais caros. Vai ganhar na saúde. As bactérias benéficas do nosso intestino são os lactobacilos e as bifidobactérias. Quanto mais dessas bactérias o nosso intestino tiver, melhor será a nossa saúde.
A entrevista completa da professora Nathércia Percegoni ao Blog Vida Útil pode ser acessada no link: http://blogvidautil.blogspot.com/search?q=disbiose

domingo, 12 de janeiro de 2020

O que mais mata as pessoas no século 21?

- TROCANDO EM MIÚDOS – 

O que mais mata as pessoas no século 21?


Antes de falar sobre o século 21, precisamos lembrar o que mais matava as pessoas no começo do século 20, há cem anos. Naquela época o que mais matava as pessoas eram as doenças infecciosas e as guerras. São doenças contagiosas, que uma pessoa passa para outra. Assim foi com a tuberculose, que matou muita gente. Com a lepra, o sarampo, a sífilis e outras doenças.
Os ferimentos de guerra muitas vezes infeccionavam. Então, além dos que morriam nas batalhas e mesmo os civis que eram atingidos pelas armas, outras pessoas morriam por causa de infecção nos ferimentos.  Foi nessa época que foram descobertos os antibióticos, a penicilina. Isso provocou uma revolução na medicina. Porque as pessoas passaram a ser curadas de coisas que antes não tinham cura. Assim, os médicos passaram a ser vistos como “deuses”. Porque estavam curando as pessoas com o uso desses remédios.
Aquela foi uma medicina de resgate. Foi muito importante que aqueles medicamentos – o antibiótico, a penicilina – fossem descobertos. Quando vinham as pestes, as guerras morria muita gente ao mesmo tempo.
Esses novos remédios eram substâncias patenteadas, produzidas em grandes laboratórios. Foi quando alguns homens endinheirados, investidores em petróleo, perceberam que podiam ganhar muito dinheiro se descobrissem substâncias que curavam doenças. Eles passaram a investir grandes somas de dinheiro nos centros de pesquisa das faculdades de medicina. E colocaram nesses locais pessoas da sua confiança. O objetivo era descobrir substâncias que curassem doenças e também ganhar dinheiro. Naquele momento, tudo aquilo fazia muito sentido. A humanidade precisava daqueles medicamentos para se curar.  Mas as décadas foram passando. 

E o século 20 experimentou a maior revolução industrial já vista pela humanidade. Houve muita transformação, inclusive no estilo de vida das pessoas e também na alimentação. Apareceram os alimentos industrializados, processados. Havia muita novidade no mercado. 

E as pessoas passaram a consumir os alimentos industrializados em grande escala, como nunca antes tinham feito.  Com esse novo estilo de vida, os humanos foram se distanciando cada vez mais da natureza. E também dos alimentos naturais, aqueles que são consumidos o mais próximo possível do jeito que a natureza oferece. Havia muita comodidade. Mas teve um preço. E a conta veio na saúde.  Hoje, no século 21, o que mais mata as pessoas são as DOENÇAS DEGENERATIVAS. Como o próprio nome indica, elas DEGENERAM o corpo humano. Não são mais as infecções e as guerras lá do começo do século 20, e que passaram a ser curadas com os antibióticos.  No próximo podcast vamos falar sobre as 

DOENÇAS DEGENERATIVAS. (As informações aqui relatadas foram tiradas da palestra Como reverter processos degenerativos, proferida por Ana Oliveira no SEMAV 2018 (Semana da Alimentação Viva). Ana Oliveira é terapeuta e coach e coordena programas de desintoxicação e de alimentação viva no Centro Verde Vida. Estudou desintoxicação através da alimentação viva com Dr. Gabriel Cousens e com David Wolfe no Tree of Life Rejuvenation Center, no Arizona, EUA. (www.centroverdevida.com.br). 

Débora Fajardo – jornalista e mestra em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora/MG
Podcast disponível no site Garbosa News:
https://garbosanews.com.br/trocando-em-miudos-com-debora-fajardo-pontes-males-do-seculo-xx/

sábado, 11 de janeiro de 2020

O QUE SÃO DOENÇAS DEGENERATIVAS?

TROCANDO EM MIÚDOS 
“O que são doenças degenerativas”?


No programa anterior, já dissemos que o que mais mata as pessoas no século 21 são as DOENÇAS DEGENERATIVAS. E isso não é de hoje. Já vem acontecendo há algum tempo. Desde a segunda metade do século 20 as doenças degenerativas vem aumentando e fazendo mais vítimas.
E quais são essas doenças? Como o nome fala, são doenças que degeneram o corpo humano. Câncer, diabete, Mal de Parkinson, Mal de Alzheimer, hipertensão, esclerose múltipla, doenças coronarianas, autoimunes, neurológicas e muitas outras.

É importante notar que elas não são contagiosas, como aquelas que matavam muita gente lá no começo do século 20, e que eram curadas com antibióticos. Não são adquiridas por contágio, nem por um vírus, uma bactéria ou um fungo. Elas são adquiridas principalmente por HÁBITOS DEGENERATIVOS. Isso é o que ensina a Medicina Integrativa. Um segmento da medicina hoje que se preocupa em tratar o ser humano de forma integral. Não somente a parte do corpo que está doente.
Nas últimas décadas a humanidade assumiu um estilo de vida cada vez mais distante da natureza. A vida passou a ser muito corrida, com muito estresse. E também muito sedentária. As pessoas usam o carro para tudo. O carro, o ônibus, o metrô. Passam dias e anos trancafiadas em ambientes fechados, trabalhando ou estudando. Em fábricas e escritórios, com luz artificial, ar condicionado. Sem falar na alimentação, que é o fator mais grave para a DEGENERAÇÃO.


A boa notícia é que se pode reverter esse quadro degenerativo. Mas isso vai depender das escolhas de cada um. Aí entram a força de vontade e a determinação. Pois as facilidades estão aí, bem ao alcance das nossas mãos. Hoje, uma pessoa que quer comer não precisa ligar o fogão. Ela encontra tudo para qualquer refeição – da manhã, da tarde ou da noite – para comprar. São produtos industrializados, processados. Uma comida que vem em caixas e pacotes, carregada de aditivos químicos: aromatizantes, corantes, conservantes, anti-mofo, anti-umectantes, e por aí vai. Essas escolhas são fundamentais no processo de degeneração.
Aconteceu uma coisa curiosa, lá no começo do século 20, quando foi descoberto o antibiótico e as pessoas começaram a ficar curadas de doenças que antes matavam. A humanidade começou a acreditar que a única forma de curar é com remédios, drogas. Isso ficou no seu inconsciente coletivo. Então, ainda hoje, muita gente acha que só pode se curar e se tratar com remédios. Isso funciona com as doenças infecciosas, contagiosas. Mas não com as DOENÇAS DEGENERATIVAS.


Para tratar e prevenir doenças degenerativas é preciso MUDAR os hábitos degenerativos. É o que ensina a Medicina Integrativa, que trata o homem de forma integral. Não só a parte do corpo que está enferma.
Então, com essa nova maneira de ver a saúde e as doenças, a primeira coisa que precisa ser revista são os hábitos de vida, principalmente os alimentares. Evitar os industrializados, processados, ultraprocessados. Buscar um estilo de vida mais próximo da natureza, contato com a terra. E fugir do estresse, na medida em que isso depender de você.
(As informações aqui relatadas foram tiradas da palestra Como reverter processos degenerativos, proferida por Ana Oliveira no SEMAV 2018 (Semana da Alimentação Viva).
Ana Oliveira é terapeuta e coach e coordena programas de desintoxicação e de alimentação viva no Centro Verde Vida. Estudou desintoxicação através da alimentação viva com Dr. Gabriel Cousens e com David Wolfe no Tree of Life Rejuvenation Center, no Arizona, EUA. (www.centroverdevida.com.br).
Débora Fajardo – jornalista e mestra em Comunicação pela
Universidade Federal de Juiz de Fora/MG

(O podcast desta matéria está no site Garbosa News) https://garbosanews.com.br/trocando-em-miudos-com-debora-fajardo-o-que-sao-doencas-degenerativas/

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

A importância dos FERMENTADOS






Há uma parte do corpo humano que a maioria das pessoas não dá a devida atenção que ela merece. É o sistema digestivo. Mais de 95% da absorção de nutrientes acontece no intestino. E quase 80% do sistema imunológico, defesa e proteção do organismo estão localizados no sistema digestivo.

O nosso intestino, o sistema digestivo, é muito mais do que um monte de tubinhos por onde passam os alimentos. É um sistema complexo com trilhões de bactérias que vivem lá e cumprem um papel importantíssimo no nosso corpo. Nós somos um “conjunto de bactérias”. E temos que ter bactérias de qualidade.




O intestino é a LINHA DE FRENTE DE DEFESA DO NOSSO ORGANISMO!

E, claro, acaba sendo também a porta de entrada da maioria das doenças, quando ele está capenga, desequilibrado, fraco. Quando ele não é ‘tratado’, alimentado da maneira correta.

Calcule a importância de ter um intestino saudável, com uma população de bactérias do bem, funcionando direitinho.

O que o intestino e todo o sistema digestivo precisam é de alimentos PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS.



Uma microbiota saudável é sinônimo de uma boa saúde, de uma maior absorção de nutrientes, de uma imunidade mais resistente.


De onde vem as enzimas digestivas, os microrganismos que vão manter e compor a nossa microbiota (flora intestinal) saudável? Vem da natureza, dos alimentos frescos, orgânicos (sem agrotóxicos) e dos alimentos sem muito cozimento.



O grande problema é que hoje a alimentação da maioria das pessoas, adultos e crianças, é rica em produtos industrializados, ultraprocessados, ricos em açúcar refinado. O açúcar é um grande alimento para as bactérias ruins que também habitam o nosso corpo. Os alimentos muito cozidos não tem nenhuma ou pouquíssima enzima de qualidade. Faltam probióticos.



Quem são as enzimas?

Podemos dizer que as enzimas são as operárias do nosso corpo. Elas pré-digerem os alimentos, facilitando a absorção de nutrientes.



O uso constante de medicamentos, de antibióticos, destroem a flora intestinal. E esse é um problema da vida moderna. Esses remédios causam inflamação nos tubos do trato digestivo. Isso gera uma série de consequências que a gente vê com frequência. Pessoas com problemas de estômago, má digestão, dificuldade de eliminação, problemas de pele, fungos, doenças autoimunes. Muita gente fica gripada frequentemente. Tudo isso e muito mais.

O antibiótico, como o próprio nome diz, é “anti-biota”. Ele destrói a microbiota intestinal, embora ele seja necessário para curar certas doenças. Só deve ser tomado se for muito necessário.

Há estudos que conectam até a obesidade e o mau humor a uma flora intestinal desequilibrada.


AÍ ENTRA O PODER DOS FERMENTADOS!



Fazer uso diário dos FERMENTADOS, esses superalimentos, vai causar um impacto gigante na sua vida – a curto, médio e longo prazo.

Por quê? Porque eles estão cheios do que precisamos: microrganismos do bem. Que vão repovoar, equilibrar e manter – manter é muito importante! - a flora bacteriana muito saudável.



O corpo agradece, responde positivamente quando recebe os alimentos certos. Pois ele fica saciado e feliz. Um intestino saudável reflete a alegria de viver para todo o organismo.

E não para por aí. Além de todo esse equilíbrio no seu intestino, os fermentados tornam os alimentos mais fáceis de serem digeridos. Por quê?

Porque eles já são pré-digeridos. Vamos imaginar que as bactérias, as enzimas são mini-cozinheiros. Então elas já pré-digerem os alimentos. Aí fica de fácil circulação. Fora tudo isso, ainda preservam os nutrientes dos alimentos que a gente consome.



Os fermentados criam enzimas de qualidade, vitaminas de todos os complexos, ácidos graxos essenciais.

Por fim, os fermentados criam comidas e bebidas deliciosas.

Com tudo isso eles se tornam uma ferramenta poderosa, sem comparação, não apenas de prevenção mas também de auxílio no tratamento de doenças e condições crônicas.



O fermentado é um verdadeiro superalimento. É chocante a diferença que os fermentados fazem no organismo. Uma vez que a pessoa começa a consumir com frequência, vai se perguntar por que demorou a fazer os fermentados, verdadeiros “potes de alegria”.

Os benefícios aparecem logo nos primeiros dias. Sensação de leveza, bem estar promovida pela boa digestão. Porque os fermentados promovem harmonia. O alimento tem que entrar bem no organismo, digerir bem e sair bem.



A melhor parte: ELES SÃO FÁCEIS DE FAZER!



E trazem uma praticidade para a vida. Ainda ajudam a economizar na alimentação, de algumas formas. São baratos e com ingredientes acessíveis. Ajudam a diminuir a ingestão dos maus alimentos. Vão colocando coisa boa no corpo. É o princípio da adição. Você vai colocando coisa boa no organismo e a vontade de comer besteira vai embora. Sem falar que os fermentados aumentam a vida útil dos alimentos.












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Rita Zamberlan conta sua experiência com os fermentados



Ela já praticava a alimentação viva e crua. Mas estava numa fase em que a alimentação viva estava monótona, chata. Tudo estava muito parecido e ela já estava meio enjoada daquilo. Os fermentados vieram na hora certa. Por isso, hoje ela tem paixão por eles.

Ela já tinha percebido que alguns alimentos crus não lhe caíam bem. Deixavam o corpo inchado, causavam um desconforto. Um belo dia, tinha muitas frutas maduras em casa. E tinha ouvido que dava para fazer fermentados com fruta madura. Ela preparou e foi experimentar no dia seguinte. Achou muito bom. Ficou feliz com o resultado. O corpo ficou feliz instantaneamente, como num passe de mágica. Começou a sentir novamente o sabor e a alegria dos alimentos, mesmo daqueles que não estavam fermentados.

Foi um marco que abriu novas ideias e muitas possibilidades. De incluir não só as frutas fermentadas mas todo tipo de alimento fermentado na alimentação. Foi um divisor de águas. Abriu um mundo de possibilidades no preparo das refeições, inclusive dos alimentos que ela não conseguia comer crus. Por exemplo, o amendoim. Quando batia no estômago doía. Ela descobriu que podia fermentar. Fazer uma pasta fermentada com o amendoim, preparar um queijo – que já chega pré-digerido no estômago. E aí fica tudo bem. Da forma fermentada, ele chega pré-digerido e potencializado no estômago, pois tem probióticos, enzimas de qualidade. Hoje ela consegue incluir o amendoim na sua alimentação. Um produto que antes o seu organismo não aceitava cru.

E isso acontece com todos os fermentados. São fáceis de fazer e trazem um bem enorme ao organismo. Além de serem saborosos, enchem o intestino de “flores”, de bactérias amigas.



Os tipos de fermentados são muitos e variados: chucrute, rejuvelac, kefir, kombucha, espumantes, queijos, iogurtes etc. Eles melhoram a digestão. O intestino agradece todos os dias. Abrem um mundo de possibilidades no preparo das refeições diárias.



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Por que não comprar fermentados industrializados?



Por que não comprar chucrutes, bebidas fermentadas, e ter que fazê-los em casa?


Tem um detalhe importante aí. Há uma grande diferença entre os alimentos fermentados, probióticos, enzimáticos, que estão com a microbiota ativa, as bactérias estão todas vivas, trabalhando - e os produtos prontos.

A diferença é que o produto industrializado sofreu todo um processo de pasteurização, cozimento, filtragem para que possa ser vendido. Para ficar na prateleira do mercado. Por isso não tem bactéria bonita ali. As bactérias boas já morreram. Tornaram-se inativas. Pasteurizou – matou as bactérias do bem.



Há outras vantagens de fazer os fermentados em casa. A variedade. Eles ficam mais gostosos do que os de qualquer marca. E você tem a garantia de que está fazendo um fermentado de qualidade, na escolha dos ingredientes. Esses, além de estarem cheios de bactérias do bem, são muito mais baratos. E mais ecologicamente corretos também, pois dispensam as embalagens, o transporte etc. Podemos dizer que é o “eco-fermentado”.

O fermentado é uma forma de evitar desperdício, conservar a comida por alguns meses. Aprender a fermentar em casa significa ainda que você pode compartilhar esse conhecimento.


terça-feira, 19 de novembro de 2019

O 19 de Novembro e sua bandeira




O 19 de novembro e sua bandeira

Por Cesar Romero

FALA QUEM SABE

Para alguns, ela teria que ter a palavra amor; já para outros, ela teria que ter coroa.
Para alguns, o seu verde é o das matas. Para outros, é a cor dos monarcas de Bragança.
Para alguns, o amarelo é o das riquezas minerais. Mas para outros, é o ouro das armas dos Habsburgo, da austríaca Leopoldina, a imperatriz-mãe de Pedro II.
Conforme se aprende em muitas escolas, seu azul é o do céu, e seu branco é o da paz. Mas para outros, estas são as cores das bandeiras dos lusíadas nos campos de Ourique.
Alguns veem a cruz de Cristo no pavilhão, como Constantino a viu no céu. Já para outros, o cruzeiro, na verdade, é só parte de uma carta celeste virada pelo avesso, como a de Hevelius.
Muitos nela enxergam “Ordem e Progresso”. Porém, não poucos, olhando-a do outro lado, veem “ossergorP e medrO”.
É saudada como o lindo pendão da esperança. Mas, de quatro em quatro anos, a maior esperança que ela nos dá é a de sermos campeões do mundo de futebol.
Quando crianças, muitos já cantaram que ela é o símbolo augusto da paz. Mas poucos se lembram de que, quando ela nasceu, a capital brasileira estava em estado de sítio, e cercada pelas baionetas de um golpe militar.
E assim, dependendo de como olhamos para nossa bandeira, nela enxergamos coisas que outros não conseguem, ou não querem enxergar. Fica então o desejo de que, apesar dessas múltiplas visões, sejamos capazes de transformá-la num símbolo de mais justiça e de união para todos os brasileiros.
(Luís Pontes é doutor e mestre em educação e leitor convidado)

Publicada na Tribuna de Minas, Coluna Cesar Romero, em 19.11.2017


https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/19-11-2017/o-19-de-novembro-e-sua-bandeira.html?fbclid=IwAR322TAjKEoEJB_BTGcCCl7xg9dkWXVm5KzbtMGZ8Q2q4UftUSZjdpMLTm8

domingo, 3 de fevereiro de 2019

NEGÓCIOS & MÍDIA





Os iniciados nas técnicas de informação sabem que a informação que verdadeiramente conta, aquela que gruda e fica no inconsciente - pautando nossas ações e opiniões - é a MENSAGEM SUBLIMINAR (passada nas entrelinhas). 

Saiba mais sobre as ligações e compromissos dos meios de comunicação/televisões - com outros negócios. Aqui:

https://www.facebook.com/john.oiticica/videos/2028685084034955/

sábado, 24 de março de 2018

Corrida - 1ª Prova Doença Celíaca do Brasil


A Corrida, evento nacional, visa chamar a atenção para uma doença ainda muito desconhecida dos brasileiros, e relegada pelas autoridades de saúde.
29 de abril de 2018 - São João Nepomuceno - MG

Programação:



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